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MELECA

Informação e entretenimento. Colabore com a manutenção do Blog doando para a conta 0014675-0 Agência 3008. Caixa Econômica Federal.

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O idiota endinheirado

Fernando Zocca, 26.11.13
 

 

 

Um idiota com dinheiro prejudica muita gente. Principalmente se ele apoia e tem o apoio de governos corruptos. 

Então os artifícios de contaminar as caixas d´água e caprichar nos herbicidas cancerígenos das verduras das vovozinhas nas periferias são procedimentos corriqueiros. 

Não pode causar estranheza (ele não quer que cause) quando o idiota endinheirado diz que é brincadeira - costume dele, da sua família e dos seus amigos - o espancamento dos indigentes caídos defronte a porta da sua casa.

O idiota endinheirado aparece sempre muito bem vestido nas reuniões consideradas maçantes por ele. Faz questão de exibir o carro que ninguém tem e acha muito normal a corrupção nas instituições públicas.

Geralmente esse tipo não passou da 4ª série do antigo ginasial nem conseguiu qualquer título, mesmo sendo daqueles do Madureza.

A sua sorte é ter parentes entranhados no serviço público, donde tira a riqueza para impor as maldades insanas. 

O idiota endinheirado é formado com a mentalidade daqueles pensamentos mágicos. isto é, ele crê - por exemplo - que se, durante um tempo longo de estiagem, dançar de uma determinada maneira, haverá chuva. 

O idiota endinheirado não gosta de quem estuda ou lê muito. É que seu domínio sobre os outros pode estar comprometido quando o tal professor procura explicar racionalmente os fenômenos e as coisas do dia a dia.

Há tipos de idiotas endinheirados que adoram fazer fofoca. Geralmente são idosos aposentados que não conseguem ver maior felicidade do que o envenenamento e a morte das velhinhas vizinhas com o uso dos herbicidas cancerígenos nas folhas das verduras.

Para o idiota endinheirado qualquer deslize ou escorregão serve como pretexto para merecer todo o seu ódio e a satisfação da necessidade de matar.

O idiota endinheirado não brincou quando era criança. Foi obrigado a trabalhar. Tinha o pai alcoólatra e a mãe vítima das agressões.

O idiota endinheirado é um perigo para a sociedade civilizada. 

 

Os dinheiros públicos

Fernando Zocca, 23.11.13

 

 

Era comum o apresentador Fausto Silva, da Rede Globo de Televisão, quando entrevistava personalidades da TV, especialmente atores e atrizes, perguntar se na casa deles (entrevistados) os demais parentes eram todos normais e trabalhavam, ou se havia mais algum "louco" artista.

 

Até há algum tempo atrás, um dos bordões mais usados pelo Faustão era "ô loco, meu".

 

Não é raro o também apresentador Luciano Huck iniciar o seu famoso Caldeirão do Huck com a expressão "loucura, loucura, loucura".

 

Por estas e outras manifestações não é duvidoso que haja a crença no público de que na TV só há malucos, loucos. 

 

Partindo-se do princípio de que a regra de ouro cristã do "fazer aos outros o que você gostaria que fizessem a você" está introjetada na alma popular, não seria incerto dizer que o agressor do ator ou da atriz com a expressão "louco", desejaria assim ser chamado e estar também na TV, fazendo o que a vítima faz.

 

Em outras palavras: inveja pura, ou tentativa de concretização de um desejo, por vias equivocadas. 

 

Sejam quais forem as razões não se deve agredir a ninguém. Mesmo que a digna consorte esteja com "dor de cabeça" há mais de 30 dias ou que o ato sexual não tenha passado só da vâ tentativa frustrante.

 

A personalidade que agride está doente. Ela carece de cuidados especializados sejam eles psicológicos ou médicos. 

 

Na verdade, loucura, loucura mesmo é a sacanagem que se faz contra o povo quando se lhe rouba os dinheiros públicos. Cartéis e monopólios são proibidos por lei.

 

O PSDB não é e nunca foi santo. A diferença entre ele e aquelas forças petistas flagradas no episódio conhecido como Mensalão é que estas últimas foram alcaguetadas, enquanto que os esquemas podres daquele, por enquanto, seguem incólumes.

 

Os indícios fortíssimos da formação de cartel e licitações dirigidas na construção do Metrô de São Paulo tornam as investigações cada vez mais eficientes e sem dúvida nenhuma trarão à luz toda a verdade. 

 

Loucura é roubar e não poder carregar. Ou, em outras palavras, roubar e não usufruir. 

 

Biografias

Fernando Zocca, 22.11.13

 

 

A sociedade brasileira discute agora um assunto de relevante importância: trata-se de proibir ou não a publicação de biografias não autorizadas.

Para quem não sabe, biografia é a história da vida de uma pessoa. Por exemplo: Roberto Carlos é um cantor famoso, conhecido no Brasil e no mundo todo, tendo lançado muitos discos de sucesso.

Por ter milhares de fãs sua história foi sendo escrita ao longo dos anos em matérias das revistas e jornais. Não deixou de haver quem se dispusesse a reunir todo o conhecimento sobre a vida do cantor e publicar num livro.

Entretanto Roberto Carlos abriu uma ação contra o autor da biografia e a edição toda do livro foi retirada de circulação.

Todos, ou praticamente todos, os artistas que tiveram papel relevante durante o período em que vigorou o regime de exceção no Brasil posicionam-se contra a publicação de biografias sem a autorização. 

O Código Civil Brasileiro dispõe que as biografias devem ter o aval dos seus biografados.

O argumento daqueles que assim se posicionam baseia-se no fato de terem passagens de suas vidas que gostariam que ficassem ocultas.

E esse é o tal princípio da privacidade que colidiria com um outro princípio também constitucional de que é livre a manifestação do pensamento.

Na Europa e nos Estados Unidos cada um fala e faz o que quer, naturalmente responsabilizando-se legalmente por seus atos.

Sabe-se que existem centenas de biografias de personalidades como John F. Kennedy, Marilyn Monroe, Michael Jackson e outras figuras relevantes da cultura norte-americana.

Ou seja, cada personalidade tem várias biografias escritas sobre si. É claro que as mais verossímeis se destacam e permanecem.

Na Europa é a mesma coisa: há biografias de políticos, artistas e pessoas de destaque social publicadas sem autorização.

Sabe-se que o direito é a cristalização dos usos e costumes que se modificam com o tempo. 

Dentre outras razões e o surgimento da Internet, com a infinidade das novas formas de comunicação, por ela propiciada, torna-se sensato o uso mais liberal da forma de encarar o assunto.

O Código Penal Brasileiro nos seus Artigos 138, 139 e 140 define os crimes de Calúnia, Difamação e Injúria, que vigentes, são os reguladores naturais dos excessos que possam ser cometidos. 

 

O galã salvador

Fernando Zocca, 17.11.13

 






O cara que casa com puta não tem sossego. Ele precisa provar a toda hora que é o mais macho, o mais rico, o mais esperto e o mais poderoso que qualquer mocinho do quarteirão ou da TV.

Se o fulano, considerado rival, desce a rua a pé, ele o incauto, deve mostrar que é muito mais valoroso, fazendo ostensivamente o mesmo trajeto, mas de carro.

As inquietações do carente afetivo chegam a ponto de atazanar  insuportavelmente a tal querida a fim de ela diga quem foi o primeiro a lhe inauguar o placar quando desfrutava os prazeres da vida fácil.

E você acha que ela vai lembrar?

Essa espécie de cafetão bondoso sofre só de pensar que a sua dindinha nutre afeto pelo galã salvador da novela das 9. 

Imagine como ficaria a alma do atormentado se a ela reaparecessem os caras de quem ganhava o dinheiro nas noites quentes dos motéis afastados.

Muita gente duvida, (mas muita gente mesmo), que terapias ou psicoterapias teriam alguma eficácia em serenar a mente tão agitada do cafetão mor da puta arrependida.

Quando desconfia que a mulher o trai, o sujeito passa a desejar toda sorte de doença aos supostos rivais, maldizendo-os incansavelmente. 

Cafetão que é cafetão não vai à missa ou faz caridade. O máximo que ele pode fazer é dedicar-se à bruxaria para ver o fim daqueles que detesta.

Não erra quem diz que o tal inquieto não dorme, não se  alimenta corretamente e que sua performace na cama, com a parceira rodada, não é lá essas coisas.

Talvez o encaixe da rameira, na família no pimpão, tivesse o objetivo de tirá-la da tal vida amargurada com a qual envergonhava a todos os seus parentes.

Acontece que se esqueceram de lhe dizer que a mudança de status deve ser acompanhada de mudança de atitudes. Assim o que ela fazia durante a vida na prostituição, deve agora ser evitado.    

Se a moçoila reside  com o mancebão e com ele tem filhos, deve aprender a cumprimentar os vizinhos, dizer bom-dia, boa-tarde e boa-noite.

Jesus Cristo demonstrou a sua preferência pelos pobres, protitutas, doentes e cobradores de impostos. Entretanto esse fato não deve justificar a impunidade para os crimes cometidos por eles.  

Churrasco para todos

Fernando Zocca, 12.11.13

 

Todo monopólio é perigoso e excludente. O predomínio da produção de bens de consumo ou de uma atividade, por um único grupo de pessoas, gera além da exclusão, muita injustiça.

Então, aquela empresa única, produtora de determinados objetos consumidos numa cidade pode controlar os preços, destruir concorrentes e obter inclusive o poder político no local.

Essa dominação, que pode durar anos e anos seguidos, além de fortalecer somente um grupo na região, enfraquece todos os outros componentes formadores da sociedade. 

É por isso que você nota a presença de determinadas pessoas em alguns cargos eletivos por uma vintena ou mais de anos.

O açambarcamento ou o privilégio da produção dos bens e serviços numa cidade pode ocorrer na área da comunicação social (jornal e rádio), na produção da pinga e também na do ensino particular, todos condutores a uma espécie de ditadura política.

E você sabe, meu leitor inteligente, que esse tipo de privilégio é semelhante ao daquele grupelho de pessoas que, num churrasco para todos, domina a situação, mantendo para si todas as gostosuras do evento, em detrimento dos outros participantes.

Essa chamada dominação desequilibrada de mercado, que ocorre com a produção das noticias, do ensino particular e dos cargos públicos, é semelhante também ao grupo de herdeiros que, por manobras fraudulentas, exclui todos os outros também com direito à herança. 

A ocupação dos cargos de poder numa cidade significa a oferta de empregos, a sorte ou azar de milhares de pessoas.

Enquanto uns poucos usufruem as delícias das vantagens da posição conseguida, há muitos e muitos anos, outros, a grande maioria, sofre sem nem ao menos obter as migalhas caídas dos banquetes e da prepotência dos saciados.

A população das cidades afastadas dos grandes centros produtores da riqueza nacional carece, há muito tempo, do atendimento médico sempre necessário.

Apesar das instituições garantirem que não há falta de profissionais da saúde no Brasil, constata-se que nas regiões mais distantes não existe essa prestação de serviços.

Por este motivo o governo brasileiro criou o programa Mais Médicos que objetiva trazer do exterior médicos que possam atuar nas localidades mais carentes.

Faz parte também desse compromisso com a constituição federal (a saúde é um direito do povo e obrigação do estado), a criação das faculdades que formem profissionais da área da saúde.

Piracicaba, por meio de seus representantes políticos, participa de um programa que visa a obtenção de autorização para a instalação da tão pretendida faculdade de medicina.

Queremos crer que as transformações politicas passam também pelas mudanças nos privilégios e monopólios sedimentados há tempos numa sociedade.

É preciso diversificar o mando político e oferecer alternativas para as pessoas que buscam o ensino universitário particular.

A troca democrática dos ocupantes dos cargos de mando eletivo passa, sem dúvida nenhuma pela diluição do nem sempre saudável monopólio do ensino universitário particular.

 

Até que enfim

Fernando Zocca, 09.11.13

Finalmente Piracicaba terá a sua faculdade de medicina.
Autoridades politicas da cidade inscreveram o município no programa federal que outorga concessões para a instalação da faculdade de medicina.
Várias cidades da região, inclusive Piracicaba, participam no dia 18 de dezembro próximo, da escolha da cidade que receberá autorização para a instalação desse curso universitário.
Ter população maior do que 70 mil habitantes, não ser capital e que não tenha o curso de medicina no seu território são os critérios básicos necessários a habilitarem o município interessado.  
O projeto federal objetiva a formação de profissionais desta área devido a escassez de médicos no Brasil.
Há três instituições de ensino dispostas a receber esta importante e necessária incumbência. São elas: a UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba), a Anhanguera Educacional, e a Fatep (Faculdade de Tecnologia de Piracicaba).
O Ministério da Educação e Cultura (MEC) analisará a necessidade social do curso, a estrutura das entidades particulares/públicas e finalmente as melhorias necessárias para a concretização do projeto.
No dia 18 de dezembro o MEC divulgará  as cidades habilitadas; logo depois abrem-se as inscrições para as faculdades interessadas.  

Ralo Abaixo

Fernando Zocca, 07.11.13

 

Será que você meu amigo, minha amiga e senhora dona de casa está entre aquelas pessoas que ficam se lamentando pelos fatos acontecidos no passado e não conseguem viver plenamente o presente?
Se a resposta for positiva saiba que não deveria ser novidade para você o fato de haver a necessidade daquela ajudazinha especializada.
Não seria assim tão normal a mente que não esquece, ou atribui importância exagerada, ao passado condenador. Na verdade é mesmo bastante difícil para ela esquecer o que já passou. 
Mas se o comportamento na vida cotidiana está desarranjado, prejudicado, pelos fantasmas do que era antes, então não restaria outra alternativa - já dissemos - do que a de buscar métodos terapêuticos  salvadores. 
O aconselhamento psicológico pode ser aquele algo mais que falta para a pessoa ressentida, conseguir desfrutar a vida em sua plenitude.
Se o passado condena, por quê não revisitá-lo "espiritualmente" a fim de liberar aquelas emoções negativas entulhadas e desonerar as estruturas combalidas pelos equívocos? 
As terapias existem - graças a Deus - para o conforto e a salvação da alma, do espírito; para as mentes amarguradas que não têm sossego; que não podem se achar em momento algum de paz.
Quando ela, a infernização acontece, nem mesmo os familiares mais próximos desfrutam da harmonia, do entendimento e da compreensão.
Parece que se o perturbado não incomoda a ninguém não será feliz, não se sentirá bem. 
Na verdade o mentalmente atrapalhado só estará confortável com o desassossego dos outros. Pessoas vingativas são assim.
A solução para este "nó" - veja bem - seria a chamada sublimação daquele ódio todo contido e prejudicial. 
Há quem diga que se deve lavar a alma assim como se lava o corpo. 
Observe uma criança no chuveiro, tomando banho. Geralmente ela está imunda, depois de passar o dia todo na rua brincando ou fazendo travessuras.
Ao chegar em casa, toda suada, mal cheirosa e agitada, como dar a ela o café da tarde se não lavar antes as mãos, os pés ou todo o corpo emporcalhado?
A terapia está para a alma assim como o banho, com água e sabonete, está para o corpo. Sem a higiene corporal e mental não se pode viver plenamente. 
"Coitadinha de mim, por causa daquele acontecimento infausto sou assim, bastante infeliz", é a postura mental comum de quem não deixa de atribuir aos outros os próprios fracassos.  
Desapega. 
Lave seu corpo e sua alma. Deixe os problemas do passado descerem ralo abaixo. 


Carta aberta à Têmis

Fernando Zocca, 01.11.13


 

 

Têmis, minha lindinha, o que está acontecendo com você?

 

Há alguns anos, quando nos conhecemos você era tão boazinha, atendia a todos os meus pedidos e não se importava muito se as questões referiam-se ao 155, 157 ou até mesmo ao 121. Você era um doce e não titubeava. Estávamos sempre juntos.

 

Eu gostava de você Têmis. 

 

Mas e agora? O que se passa nesta sua linda cabecinha? Será, meu amor, minha querida, que você se deixou influenciar pelo que dizem da minha pessoa?

 

Será minha fofa, que você se impressionou muito com os meus escritos que teriam levado até sua bela e majestosa figura?

 

Você, minha linda, não tinha esse hábito de maltratar assim o meu pobre coração. Saiba minha xuxuca, que nunca falei mal de ti. 

 

Nunca acreditei que você se prostituiu ou se prostitui até hoje. Em tempo algum, saiba disso, minha querida, que apesar de ouvir horrores a seu respeito, nunca repassei as heresias.

 

Eu não consigo entender por que motivo você tem me maltratado. Sempre lhe fui fiel.

 

Será que você conseguiu amantes mais ricos, mais jovens e muito mais bonitos do que eu?

 

Têmis, minha gatinha manhosa: será que eu preciso lhe pagar alguma coisa pra que você volte a ser comigo o que era antes?

 

Não tenho lhe pedido nada de muito especial. Sempre confiei na sua presteza. Mas, diante dos acontecimentos não posso deixar de supor que você esteja de mal comigo.

 

O que foi que te fiz, lindinha?

 

Conta pro papai. É questão de grana? Como vou adivinhar se você não me diz?

 

Têmis, não quero acreditar que você esteja gorda e feia e que por isso não deseja mais trabalhar tanto; atender aos meus pedidos.

 

Dizem que você está caduca, envelhecida, lenta, decrépita, e desmotivada. Não creio nisso. Acho-a supimpa pra caramba.

 

Afinal, minha gatinha, nossa história não começou ontem ou antes de ontem. Já faz algum tempo que nos relacionamos. 

 

Será, minha fofa, que não podemos voltar a nos entender novamente?

 

Olha minha gorducha: eu te amo, viu? 

 

Por favor, minha neném, atenda aos meus pedidos. Não são nada de mais.

 

Saudações.